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sábado, 24 de março de 2012

PROSTITUTA


Moldei-a segundo meus desejos
Transformei-a em mulher
Pintei-lhe a face
Esconde a nudez do teu rosto triste

Passo tinta
Enfeito-lhe os olhos
Dou-lhe a sedução
Torno-te fatal

Tiro sua roupa
Vejo-te nua
Minha, sua

Chega em casa apaga o personagem
Volta a ser crua
Mulher comum

Rosto limpo
Rola as lágrimas
Joga o dinheiro sobre a mesa
Dorme!
Pra acordar outra vez nessa vida desgraçada







segunda-feira, 19 de março de 2012

"NEM FOI TEMPO PERDIDO"

     Estou  muito feliz em retoma os meus post, e melhor ainda escrevendo com força total, tenho alguns textos pra postar mas resolvi falar um pouco sobre música. Não sei o que me deu mas veio-me a necessidade.
     Sou uma pessoa bastante eclética quando se trata de música, escuto desde Lady Gaga à Roberto Carlos, mas não estou aqui pra falar de "Bad Romance", menos ainda de "Emoções". Meus post hoje fala sobre Legião Urbana.
      Não lembro-me bem quando comecei a ter contato com as músicas de Legião, mas quando eu tinha uns quatro pra cinco anos de idade já ouvia "Será", na trilha sonora de "Barriga de Aluguel", novela exibida pela rede Globo.

    Encantado pelas letras de Renato Russo, comecei a escutar 'desesperadamente' os Cds e fiquei apaixonado pela inteligencia impar, pelas músicas e mais ainda pela história e trajetória da banda.


Renato Russo gostava de uma história. Gostava de contá-las, de pintar a vida através de narrativas. Sua especialidade eram as canções. Ele sabia que a todo instante o nosso futuro recomeça e, assim, as histórias, quando são boas, nunca têm um fim. A Legião Urbana é uma delas. Uma história que precisou de dois amigos fiéis para ser escrita a seis mãos: Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Como as grandes histórias podem ser contadas de diversas formas, dependendo de quem as conta, a da Legião Urbana também. 



“E nossa história não estará
pelo avesso assim, sem final feliz.
Teremos coisas bonitas pra contar.
E até lá, vamos viver.
Temos muito ainda por fazer,
não olhe pra trás.
Apenas começamos”.
trecho de "Metal Contra as Nuvens"





quinta-feira, 8 de março de 2012

GAVETAS DA ESCRIVANINHA.

Encontrei restos de papeis escritos.
Textos perdidos no tempo.
Sentimentos.

Sentimentos não mais sentidos.
Anestesiados no sofrimento que passou esse humilde poeta.

Agora vejo a lua que me foi companhia.
e sinto o que antes não sabia.

Agora sou outro,
Os papéis continuam guardados na gaveta da escrivaninha.