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sábado, 18 de dezembro de 2010

CICLO DOS ENAMORADOS

Sou egoísta, impaciente, porém sábio ao ponto de saber diferenciar quando estou ganhando ou perdendo na partida.
As perdas muitas vezes são vitórias e as vitórias são perdas, e estou no meio ponto, nem ganho, nem perco. Só vivo! E nessa ânsia de viver encontro-me com a tragédia que seria o amor.
Amor para muitos seria uma maneira bonita que encontraram de dividir carinhos, sonhos, afinidades e que muitas vezes se fantasia tanto esse tal sentimento, que as pessoas esquecem sua real utilidade e tornam-se “psicopatas amorosos”, diria.
Você fere a alma, a carne, a mente, você mente para as pessoas e pra si mesmo quando se julga amante, não que o sentimento não exista, não é isso que estou falando. Falo do mau uso dele.

Muitas pessoas que se julgam amantes sufocam e como já foi dito por certo escritor “Quando duas pessoas se amam, elas não se submetem e não se dominam apenas se completam”.

Amar, sofrer, ferir, sangrar, chorar perdas e buscar novos horizontes, novas tentativas, novos amores...

... Esse é o ciclo dos enamorados.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

NA SOLIDÃO DA CIDADE

Olho de cima e não vejo nada, aliás, vejo as praças vazias às ruas vazias e sujas, a cidade só não está em silêncio porque à noite têm seu barulho próprio e esse barulho de solidão que ecoa pelas ruas, praças e passa por cima do meu teto me faz bem.
No fundo sou igual àquela cidade adormecida, vazia, suja e silenciosa, mas que esta a espera do amanhecer onde não mais vai estar fria e sem vida e sim cheia de gente.
Diversas pessoas ao amanhecer, dá vida a uma cidade.



E ate mesmo a mais solitária criatura ao amanhecer encontra a não solidão que rodeia as pessoas fingidas de alegria, que lamentavam suas vidas na noite anterior, fazendo com que a cidade tivesse aquele estranho e cômodo som de solidão... Sabem fingir muito bem essas.
E são nessas idas e vindas de dias frenéticos e noites mórbidas que me encontro com a mais pura solidão, transparente nos gestos e expressões das pessoas, as que fingem alegria, as que demonstram claramente cansaço dessa vida sofrida e solitária.



E o que eu desejo? Mais uma noite de sono para eu acordar amanhã fingindo ser feliz outra vez.

OBS.: AS IMAGENS SÃO ADVERSAS AO TEXTO.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

ESSÊNCIA DO DESEJO


Eu só queria um pouco mais de atenção, uma ligação em meio à madrugada para dar boa noite, para falar mansinho que gosta de mim.

Eu queria você por inteiro, mas se não puder, quero só sua mente, pois com ela controlaria seus desejos.

Não queria desejar, pois desejar sem usufruir é uma dor na cicatriz da alma.

Só queria me entender, assim saberia que tudo que já fiz não foi pura loucura e sim essência do desejo.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PROCURA-SE UM PAR DE ASAS


Esse texto foi inspirado na falta de liberdade que se é imposta pela sociedade, onde pessoas ficam sufocadas pelo sistema e se privam de fazer o que tem vontade por não ser aceito, o preconceito que ainda existe contra negros, deficientes, homossexuais, mulheres parte ate mesmo das próprias pessoas que se consideram de tais grupos.

O texto é um grito pela liberdade de escolha e de se ter sua própria vida sem se importar com o que os outros venham a pensar.

ESPERO QUE GOSTEM.

SOU TRISTE, MAS NÃO SÓ!

Eu sou triste, eu estou triste e serei sempre triste, a não ser que alguém me encontre na foça e me estenda a mão e me ajude a suportar a dor que sinto embora não transpareça.
Sou triste não por me sentir incapaz, mas por perdas. Perdas essas que me arrancaram pedaços da alma e que não há curativo capaz de sarar as feridas.
Sou triste por não me achar capaz de ser amado ou por não ter encontrado uma pessoa digna do amor que me sufoca por dentro, tão intenso como uma brisa desejada pelos amantes, como a cura para os enfermos, para o bebê recém-nascido, para uma virgem ao ser tocada, para mim ao ser correspondido se é que isso seja possível.
Sou triste pelos amigos que se foram e pelos que eu neguei minha amizade, pelos que mereciam mas não foram capazes.
Sou triste quando estou bêbado e quando estou sã, quando estou rodeado de gente e quando estou só.
Sou triste quando estou alegre, disso não duvide, embora eu pareça alegre no fundo estou é triste. Meu sorriso agrada, mas minhas palavras ferem é que o sorriso aparece e as palavras transparecem.
É assim que eu sobrevivo ainda bem que já me informei, que não só eu nesse mundo sou triste, que tem muita gente triste nesse mundo como eu.

Texto escrito por: Marcos Antoniel Gomes dos Santos