SOLIDÃO DE OUTONO

Tal quais as folhas de outono

Que caem sem prumo pelo chão das ruas vazias

Assim é você.

Em uma solidão que esbanja beleza.

Delicada és.

O vento sopra,

As ruas desnudam-se

Mostrando suas pedras disformes.

As pedras sou eu que te achei no outono e logo perco-te.

FACE A FACE.

Quando nos deparamos conosco mesmos no espelho, nem sempre somos os que vimos nas vezes anteriores, conforme mudamos de etapas na vida mudam-se o modo de ver no mundo e em nós mesmos.

Face a face temos uma real percepção da pessoa que ficou pra traz que em muitas outras ocasiões percebemos que não valeu apena conviver. Esse “Eu” que deixei pra traz nunca mais vou ver no espelho.

Face a face outros se renovam, idéias mudam, prazeres são mais sentidos.

Não sabemos bem explicar o sentido da vida, nem me cabe desvendá-lo, sei de uma coisa:

-Que quanto mais vejo-me no espelho mais me desconheço.

SÓ O POETA SABE.

E o ‘eu’ que cansado estava.

Exausto dessa vida agitada,

Ofegante cansaço via!

Deitei e não dormi.

Peguei-me a ler poesias

que me falavam coisas sem nexo.

Que sabia, que não sabia.

Que não queria ou queria.

E no prumo que tomei

                   escrevi uma, duas, três.

E de tanto pensar cansei.

Oh! Vida agitada e sem jeito que só o poeta

                   sabe viver bem.

A PRAIA

Olho no horizonte e nada vejo.

Nem a lua, nem eu mesmo.

Nada!

E adormeço na areia,

Sou um nada, no nada.

Nas noites de pensamentos incertos.

Sou um nada, no nada.

O silêncio, no silêncio.

O escuro.

A praia.

EXTRA, EXTRA! Promotora cultural e artista plastica Rita Russo promove evento cultural em Mossoró.

Fico feliz por ver em Mossoró pessoas que realmente se interessem por Cultura, “arte da boa mesmo”, como dizem por ai.

Falo isso por que no dia 27 de novembro de 2011, minha amiga artista plástica e promotora cultural Rita Barro (Rita Russo), esta realizando um evento na Praça Vigário Antônio Joaquim, em frente à Catedral de Santa Luzia, o evento intitulado VARAL FOTOGRÁFICO, visa juntar em um só movimento, artistas de varias áreas como escritores, poetas, pintores, fotógrafos, músicos entre outros.

O evento vai ser realizado em prol a Igreja Matriz da cidade, visto que se aproximam os festejos de Santa Luzia, desviando o projeto de seu rumo original que seria o apoio dos artistas Mossoroenses a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).

Como estive com Rita em boa parte de criação do projeto, fiquei decepcionado com o descaso da associação, pois o projeto estava sendo elaborado com o intuito de ajudar os Excepcionais, e depois de muitas tentativas não houve resposta favorável.

“Devido esse contratempo e o não recebimento da resposta por parte da APAE, o projeto teve um atraso, visto que o mesmo deveria estar captando recursos desde o inicio de outubro”, Fala Rita Russo. “Mas fui muito bem recebida por artistas mossoroenses e o projeto muito bem aceito na cidade”, completa a promotora cultural.

O projeto já está pronto e será finalmente realizado no dia 27 de novembro, só me resta agora torcer que dê tudo certo e parabenizar os artistas que à apóia.

FORÇA e SUCESSO A TODOS!

MATÉRIAS SOBRE... 


CULTURA
A promotora cultural Rita Russo trabalha a exposição Varal Fotográfico, que consiste em expor trabalhos de vários artistas em um varal montado numa praça pública. No momento, ela busca apoio para concretizar o projeto. Mas está bastante entusiasmada com a boa receptividade por onde anda. Avante, minha cara Rita.

Querer-te

As palavras que me mentes

Que meus ouvidos tomam por acalento

Que tão lentamente absorve-me em seus sentimentos de ter-me

Que ousa gritar ao mundo e esconder-me

O sumo de teus desejos indiscretos

Que olho-te;

Que quero-te;

E não consigo

Querer-te pouco.

Simplesmente te amar

Quero ser pra você o essencial

A felicidade

Quero amar-te necessário

Sentir-te o suficiente pra não sentir saudades.

Quero chorar ao beijar-te

E beijar-te quando chorar

Acalentar,

Amar, calar, sentir, e  não mentir.

Simplesmente te amar.

Respostas Incertas - AMOR PRÓPRIO

Amo-me ao ver-me

Pois não sei amar a mais ninguém.

Inebrio-me ao fitar-me no espelho.

Ao ver-me.

Ao ver minhas mãos ao deslizar

No corpo teu que não amo como o meu.

Mas por quê?

 Se ao ver-me

Vejo-te em ardente amor?

Porque, se somos em alma uma só

Amo a mim com mais intensidade?
Respostas incertas de um amor próprio.