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segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desconhecer.

E as flores não mais murcharão;
Os espelhos não refletem as lágrimas que caem;
A poeira não mais vaga pela sala vazia;
Não existimos mais;
Nem você, nem nada;
Tudo se renova;
Repele-se;
Nunca mais terei teu gosto na minha boca;
Teu coração acelerado a bater no meu colo;
Não mais terei lembranças Tuas;
Ou tristeza... Alegria.
Nunca mais serei a pessoa que conhecestes,
Ultimamente nem conheço mais.
Nem a você, nem eu.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Teaser Lançado Hoje.


   Hoje dia 22 de junho de 2011 o Grupo Alterna comunicação, divulgou pelo site: http://www.youtube.com/, o Teaser do curta metragem “Memórias do Rio da Morte”.

    O curta tem como finalidade chamar atenção das autoridades e da população em geral, e principalmente dos moradores de Mossoró-RN, sobre os problemas e o descaso que o Rio Apodi-Mossoró, vem sofrendo nesses últimos anos.

    Ai está para vocês conferirem um pouco, do que vai ser esse filme, e da importância que terá no meio artístico e cultural da cidade.


O Teaser é apresentado pelo alterna e foi produzido por Ellen Dias, 
jornalista e produtora do filme.

Ainda bem que os jovens da cidade não pensam só em fazer "teatro bonitinho não", eles estão "arregaçando as mangas" e mostrando que ainda se é capaz de salvar alguma coisa seja pelo  rio, ou seja pelo que for.

PARABÉNS A TODOS.

ESPERO SINCERAMENTE QUE GOSTEM!





Matéria do Gazeta do Oeste.

Ficção aborda realidade preocupante 
do rio Apodi-Mossoró


A situação agonizante em que vive o rio Apodi-Mossoró será retratada em breve em um filme. De forma criativa, o “Memórias do Rio da Morte” visa chamar a atenção das autoridades e da população em geral sobre os problemas e descaso que o recurso natural vem enfrentando nos últimos anos.
 
O projeto Zombie Walk, que teve a iniciativa a partir da jornalista Ellen Dias e do cinegrafista Alysson Moura, está em fase de conclusão das filmagens.
 
“Nós participamos do Curta Mossoró e do Mossoró Audiovisual e percebemos que o pessoal só fazia documentário e nenhuma ficção. Eu tinha a ideia de fazer algo relacionado a zumbi e resolvemos, eu e Ellen, fazer o roteiro”, explica o cinegrafista.
 
Alysson conta que a proposta é dar um cunho ambiental ao curta com tempo estimado entre 12 e 15 minutos. No vídeo as pessoas que comem os peixes ou entram em contato com as águas do rio Mossoró se transformam em zumbis.
 
No dia 5 deste mês, os comunicadores, junto a dezenas de voluntários, iniciaram as gravações no centro da cidade vestidos com roupas velhas e pintados de vermelho simbolizando sangue.
 
Alysson informa que algumas cenas ainda serão gravadas no próximo fim de semana e a intenção do grupo Alterna Comunicação é iniciar a edição entre o fim de junho e início de julho.
 
A produtora Ellen Dias conta que o grupo está planejando alguns preparativos para o lançamento. “Ainda estamos definindo o local, como vai ser essa primeira exibição. Queremos exibir outros vídeos também no mesmo dia, mas ainda não há nada certo”, explicou.
  
Com informações do repórter Bruno Soares
Fotos: Cedidas 

Matéria Publicada no dia 14/06/2011




segunda-feira, 20 de junho de 2011

CHUVA DE LAMPIÃO NO PAÍS DAS BALAS


E ainda “Chove Bala No País De Mossoró?”.




          Estamos em junho e junto ao sexto mês do ano vêm os festejos juninos, que em Mossoró, diga-se de passagem, ganha uma proporção bem maior pelo evento que é anualmente esperado por muitos, o Mossoró Cidade Junina. Nessa grande festa destaca-se a peça teatral ao ar livre “Chuva de Bala No País de Mossoró”, que nessa edição faz dez anos de exibição.

Com direção geral de João Marcelino, música de Danilo Guanais, figurino de Marcos Leonardo, coreografia de Hikaroo Mendonça e inspirado na obra do escritor mossoroense Tarcísio Gurgel, o espetáculo conta a história da resistência do povo de Mossoró ao bando de Lampião, que ocorreu no dia 13 de junho de 1927, sendo que no acontecido houve um desfalque no bando, pela morte do cangaceiro Colchete e a prisão de José Leite de Santana, mais conhecido como “Jararaca”, capturado após ser gravemente ferido e depois morto no cemitério da cidade por um grupo de soldados.
       Com a resistência que encontrou na cidade, e o desfalque pela morte de dois cangaceiros, Lampião teve que fugir do município com destino ao estado do Ceará. Esse ato de heroísmo deu a Mossoró o título de única cidade do Nordeste a resistir e expulsar Lampião e seu bando.


 Não que eu seja um “expert” em cultura, (nem me passa pela cabeça ser), mas como telespectador e frequentador de teatro, posso opinar em relação aos espetáculos que tenho visto na cidade. Onde não poderia deixar de citar, lógico, o “Chuva de bala no país de Mossoró”, espetáculo que nessa edição de 2011, veio com algumas modificações de texto, elenco e figurino. 

Tonha, Totonha e Toinha
Vou citar como referência e que possam comparar, para que não achem que estou sendo injusto, o espetáculo do ano passado, 2010, que em minha opinião foi um dos melhores nos últimos anos e que a produção estava impecável.


Tonho, Totonho e Toinho
            
 Com uma roupagem nova, o que se destaca de inicio nessa edição, é a substituição dos personagens que narram a história, que antes eram mulheres, (Tonha, Totonha e Toinha), por caipiras (Tonho, Totonho e Toinho), não sei bem qual o motivo da modificação, mas convenhamos, essa foi bem feita, os atores que foram designados para os papéis atuam muito bem. Com muita música, bom humor e carisma levam a trama com muito êxito. O que deixou a desejar no restante do espetáculo. Os personagens caipiras trabalham brilhantemente seus papéis, de tal forma que apagou ,digamos assim, o resto da encenação deixando e muito a desejar, se levarmos em conta os dos anos que se antecederam.


·         Figurino;

A produção desse ano conta com o figurino assinado por Marcos Leonardo, como já havia falado acima e segundo fontes, ele fez uma pesquisa no vestuário da década de 1920, para melhor compor o figurino desse ano.

Desculpe-me ele se estou sendo injusto, ou talvez esteja analisando pelo lado lógico da coisa. Certo que na década de 1920 as vestimentas eram impecáveis, seus vestidos longos, cheios de bordados e saias e fitas nos cabelos, já os homens "elegantérrimos" com seus ternos bem engomados, chapéus e gravatas, mas Mossoró creio eu não era lá uma cidade fria e rica pra posar de novela épica da Globo, pela pesquisa que foi feita por Marcos Leonardo, ele talvez não tenha levado em consideração que a história se passa no interior do nordeste e que não era sempre que as pessoas se vestiam daquela forma, ate porque as condições climáticas não eram favoráveis.

E nessa edição ele ousou mesmo, foi bem mais além. Lampião veio esse ano com um figurino em tom de rosa, goiaba, não sei bem que cor é aquela, mas que ficou a ser comentado pelo público, isso ficou! E se era essa a pretensão dele, foi bem sucedido, pois foi o que mais ouvi após o espetáculo, foi que “Lampião estava vestido de rosa”. Sei não viu!
 
·         O ato “As Viúvas”;

As Viúvas ano 2011
Ainda não entendo o porquê dele no espetáculo, certo que “um pouco de mentirinha” como dizem os narradores no inicio da peça, é bom, mas poderiam, já que estão substituindo algumas coisas nesse ano e quem sabe nos próximos, substituir as viúvas por um conteúdo dos escritos de Tarcisio Gurgel, que levasse o publico mais a realidade do acontecido.

As Viúvas ano 2010
O ato “As Viúvas” foi outra coisa que pra mim, esse ano não convenceu. Gente vocês mudam umas coisas, que se analisar não precisam ser mudadas, ano passado estava esplendido, era quase uma cena do “Cirque du soleil” é sério, estava muito bom mesmo, agora pergunto: o que aconteceu esse ano? Se realmente queriam chocar com o espetáculo, conseguiram. Estou chocado.
Se mandassem que descrevesse em uma palavra o ato, descreveria como “Pobre”, é isso mesmo se levarmos em consideração o do ano passado com suas riquezas de detalhes, e que foi digno de aplausos em pé.
 
·          “O Baile”;

Reza à lenda (brincadeira gente), isso foi verdade segundo registros. Houve um grande baile na cidade, muita música, dança e comemoração, que também é colocado na peça. Mulheres e homens distintos e nobres da cidade foram convidados a participar.

Baile ano 2010
O baile esse ano foi regado por muito forró, xaxado e baião diferente do ano passado, foi uma escolha bem feita, à substituição de alguns trechos de trilha sonora do espetáculo. Embora ainda ache que tem alguns vestígios de músicas usadas também no “Oratório de Santa Luzia”, outro espetáculo da cidade que é realizado no mês de Dezembro em homenagem a padroeira de Mossoró. Confesso que gostei das modificações, deu um ar de regionalização, se é que posso falar assim. Ano passado o baile estava mais parecendo um musical mal feito e inspirado em “Mama Mia”.

·         “O Bando de Lampião”;

O bando também foi salvo esse ano; Mas como nem tudo é perfeito tinha que coreografar ele também.


          O que foi aquilo? Certo que é musical a coisa, mas cangaceiros coreografados era o que faltava. Ano passado também foi, nada contra, mas é que esse ano a coreografia ficou “engraçada”, pegaram muito aquela técnica HATHA YOGA, que imitam os movimentos dos animais e os cangaceiros ficaram parecendo uns marrecos, misturados com gorilas. No mínimo bizarro. Mais muito boa à atuação.

·         “A Morte de Jararaca”;

Um dos momentos mais enfatizados no espetáculo é a morte do cangaceiro Jararaca.

 A intenção sempre é boa convenhamos, mas nem sempre é valida no resultado final se considerarmos o público como um todo. A morte de Jararaca foi sim um acontecimento e já que queriam enfatizar isso no espetáculo deviam ousar mais, produzir melhor. Não, que não tenha ficado bom; Ficou! Mas poderia ter sido bem mais interessante de se ver e isso não é opinião só minha.


É Muito Mais Do Que Você Imagina!


 Tudo bem! Não poderia deixar esquecido o simples fato de que, creio eu, esse espetáculo todo, tenha como intuito o enaltecimento dos “barões” da época, e é o que vem acontecendo até hoje, mas como sou de debater quando o assunto se trata da veracidade das coisas, pergunto: E onde ficaram a parte pobre, os realmente heróis, os que entraram em frente de batalha pra defender a “Terra Santa nessa história toda”?

Melhor ainda é saber que os que se dizem heróis e ficaram no marco da História de Mossoró não vendem os produtos das ‘barraquinhas’ e lojas de artesanato que encontram-se espalhadas pela cidade, a procura realmente é da figura enigmática do cangaceiro mais temido do sertão, isso mesmo, Lampião. Ele sim ficou sendo um herói pra cidade visto que boa parte da renda do artesanato e outros provêm de sua imagem, da venda de produtos com estampas e/ou charges do cangaceiro, ou estou mentindo?

 
Seria legal, isso pode ser tomado como sugestão, próximo ano o espetáculo se chamar “CHUVA DE LAMPIÃO NO PAÍS DAS BALAS”, porque Mossoró não só é conhecido como a cidade que tem um dos melhores espetáculos o ar livre do país mas também pela violência que se alastra.



“Pra ser sincero não espero de você mais que educação” esse trecho de música retrata bem o que a sociedade mossoroense espera em relação aos espectadores, turistas ou não, do espetáculo “Chuva de Bala No País de Mossoró”, que eles assistam e sejam no mínimo “educadinho” em suas criticas. Eu não baixo minha cabeça, doa a quem doer. E pra ser realmente sincero o que ainda salva esse espetáculo é o fato de ser um musical e as pessoas ainda não se cansaram de todo ano quando estão com uma noite sem ter o que fazer verem ao centro da cidade se distrair um pouco, como dizem: “Ver gente”, porque acho que é justamente isso mesmo que acontece, pois se perceberem, quem já foi assistir ao espetáculo, quê o que mais se ouve é o barulho; Puta, merda (Desculpe os palavrões), é que se perguntar a maioria que ali estão assistindo não saberiam nem dá uma critica decente ao espetáculo.


Vocês realmente ainda querem que eu fale mais 
alguma coisa em relação a isso?

Minha gente!




terça-feira, 7 de junho de 2011

Insignificância

O poeta recolhe-se a insignificância do ser e encontra-se com seus conflitos mentais.

Mente não.
Corpo são.

O poeta insignificante qual é nem sempre é entendido.

Mente não.
Corpo são.
Eu só.