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domingo, 23 de janeiro de 2011

VOCÊ MORREU

Guardo objetos e gestos.

Roupas, perfumes... Trejeitos, defeitos...

Guardo tudo, mas você não esta, então pra quê guardar?


Pra me remoer por dentro ao ver as fotos?


Ao sentir o cheiro agradável de você sem te ter?
Pra que guardar recordações que dilaceram sua mente e seu coração?

Respondo: só pra sofrer e morrer de sofrer!


Já lhe procurei na sala, no quarto, em qualquer lugar, onde parado pudesse lhe visualizar.

Isso me faria muito bem.

Mas me faz muito mal, pois sei que você não esta.


Sei que não vou mais sentir o cheirinho da comida ao chegar em casa, que não mais ouvirei sua voz suave ou brava.
Só não sabia que ia conseguir viver assim, estou conseguindo.


Mas antes de tudo fiz uma ultima tentativa frustrada.

Te procurei nos bares, ruas, vielas, praças;
Te procurei no meu coração e não te achei, dai percebi uma coisa...
...Você morreu.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

SE PUDESSE ESCOLHER

Se pudesse escolher entre viver ou morrer?

Entre amar ou sentir prazer?

Entre partir ou ficar?

Plantar ou colher?


ESCOLHERIA SER EU MESMO SEMPRE.


Se pudesse escolher entre flores ou espinhos?

Estar rodeado ou sozinho?

Polvo ou elefante?

Preto ou branco?


ESCOLHERIA SER EU MESMO SEMPRE.


Se pudesse escolher entre chorar ou sorrir?

Anestesiar ou sentir?

Falar a verdade ou mentir?

Matar ou simplesmente ferir?



EM VERDADE VOS DIGO: Ficaria muito confuso.



sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O BARULHO faz BARULHO



O barulho me sufoca, faz-me sentir o que nunca desejei. Revela-me o que meus olhos não querem enxergar.


O barulho quão diverso é nos faz sentir dor, amor, amargura;
E por que não loucura?
Mostra-me quem eu sou e quem nunca gostaria de ser.

O barulho fala!
Grita, sobre amores perdidos;
Sobre vidas distintas;
Sobre a desilusão que é a vida;
Sobre o medo que a morte causa.

Fala bem baixinho, te acordando na madrugada;
Amedrontando-te dentro de casa;

Dizendo-te que não é capaz; Que você nada faz;
O barulho me faz ficar em silêncio e muitas vezes polui minha mente...

...O barulho faz muito barulho.

CONFISSÃO



Eu matei!

Vou ser bem direto.


Matei a tristeza que havia dentro de mim;
Matei o amor não correspondido;


Os desejos mais secretos;
As paixões não loucas. As pessoas que são tolas;


Matei os desejos infames.

O desespero constante;
Matei os espelhos que olhava.

Isso me desagradava;
Matei a pessoa que amava.

Matei a mim mesmo com isso.

Confesso.


Morri de amor, um amor não correspondido.

Outra vez CONFESSO.


Matei meu amor e morri junto.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Não Dizer Nada.


Estamos juntos nesse mundo bagunçado;

Com essa gente leza ou não;

Com pessoas sem atitudes;

outras com.


Estamos juntos nesse mundo podre;

Com pessoa amantes ou não;

Que sofrem e sente;

Geme. Que bom!


Estamos juntos nesse mundo imenso,

Que de tão grande visto de cima é pequeno.

Essa é a realidade. Modos de ver que nos diferenciam

dos demais na sociedade.


Stressssss!

Ouço muito isso.


pAlavras...ações...tentações.


Eu como sou uma pessoa louca no meio dos loucos,

prefiro ficar na minha a observar ... Não dizer nada!

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

AMAR POR DENTRO


Se um dia eu acordar e não mais enxergar, mesmo assim vou saber.

Mesmo sem enxergar vou sentir.

Sentir sensações, emoções.

Texturas.

Vou ouvir você falar e o tom de sua voz vai me revelar os seus sentimentos. Mesmo se não enxergar você vai mi vê.

Mesmo se eu não enxergar e você mi vê...

Vai saber que te amo e isso já me basta.

As pessoas amam pelas essências de sentimentos,

Pelos carinhos trocados em forma de gestos,

De dedicação constante,

De sinceridade inabalada,

De olhares penetrantes

E mesmo não podendo te enxergar,

Mesmo assim, quero que me ame.

Ame-me por dentro.

Quero que me ame não por pena.

Quero é amar você por dentro,

Pelo que sinto e não pelo que deixei de ver.

EU PENSO NO QUE PENSAR.

Você já pensou no que pensar?

Eu já!

Eu penso no que vou pensar, e se o mundo acabar?

E se não conseguir falar o que estou pensando?

E se decepcionar, se não houver encanto?

E se à música não for boa e se FREUD não explicasse?

E se eu não pensasse?


O que seria de mim?

Será que os loucos pensam errado, ou sou eu que penso torto?

Será que eu sou louco, por pensar no que pensar?

Sei que penso e tudo que penso, falo.

Se isso é ser louco. Sou louco não só no que penso, mas também no que faço.