Dedico a Iara Alves, uma fiel amiga.
Hoje acordei com um gosto amargo na boca
Um gosto de não sei o que.
Calcei o chinelo, e fui me arrastando ate o banheiro;
Lavei o rosto, seguei o gosto que na minha boca tava
Era um gosto amargo, um gosto peculiar.
Fui na cozinha, um silencio sombrio;
Bem cedinho.
Fiz meu café.
No primeiro gole, uma lágrima rolou do olho.
Lembranças de pessoas queridas, de amores perdidos.
Do tempo vivido!
Amigos que aventurava-se por pura amizade.
Tempos em que brincar de pedra na calçada era saudável;
Pular 'ana-mula' um perigo;
Onde crianças andavam descalças;
O tempo era calmo, pacato.
Meu café hoje tava com gosto de Saudade.
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