Olho de cima e não vejo nada, aliás, vejo as praças vazias às ruas vazias e sujas, a cidade só não está em silêncio porque à noite têm seu barulho próprio e esse barulho de solidão que ecoa pelas ruas, praças e passa por cima do meu teto me faz bem.
No fundo sou igual àquela cidade adormecida, vazia, suja e silenciosa, mas que esta a espera do amanhecer onde não mais vai estar fria e sem vida e sim cheia de gente.
Diversas pessoas ao amanhecer, dá vida a uma cidade.
E ate mesmo a mais solitária criatura ao amanhecer encontra a não solidão que rodeia as pessoas fingidas de alegria, que lamentavam suas vidas na noite anterior, fazendo com que a cidade tivesse aquele estranho e cômodo som de solidão... Sabem fingir muito bem essas.
E são nessas idas e vindas de dias frenéticos e noites mórbidas que me encontro com a mais pura solidão, transparente nos gestos e expressões das pessoas, as que fingem alegria, as que demonstram claramente cansaço dessa vida sofrida e solitária.
E o que eu desejo? Mais uma noite de sono para eu acordar amanhã fingindo ser feliz outra vez.
OBS.: AS IMAGENS SÃO ADVERSAS AO TEXTO.
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